E.E
PROFª RITUCO MITANI
Público
alvo: Alunos do período da manhã
Atividade
interdisciplinar
Leia o texto para responder as
questões:
Beija-Flor
de Nilópolis - Samba-Enredo 2004
Samba-Enredo
A ambição cruzou o mar
Trazida pelo invasor
A Espanha veio explorar
Pilhar e semear a dor
Amazônia Terra Santa
Dos igarapés, mananciais
Alimenta o corpo, equilibra a alma
Transmite a paz
Brilhou o Eldorado no coração da mata as
guerreiras
Belezas naturais, riquezas minerais
O reino de Tupã ergue a bandeira
Êh! Manôa
Minha canoa vai cruzar o Rio Mar
Verde paraíso é onde Iara me seduz com
seu cantar
Força, mistério e magia
Fruto da energia o meu guaraná
A lágrima que o trovão derramou
A terra guardou semente no olhar
Maués, Anauê cultura milenar
Anauê, Manaus, Mamirauá
Viva a Paris Tropical
Água que lava minh´alma
Ao matar a sede da população
Caboclo ê a homenagem hoje é
A todo povo da floresta um canto de fé
Se Deus me deu vou preservar
Meus filhos vão se orgulhar
A Amazônia é Brasil, é luz do criador
Avante com a tribo Beija-Flor
1) O trecho: “A ambição cruzou o mar, trazida
pelo invasor. A Espanha veio explorar, pilhar e semear a dor”. Comente sobre
essa passagem da história do Brasil.
2) Por que a Amazônia é citada como
Terra Santa? Comente.
3) Cite algumas lendas da Amazônia e
escreva sobre a lenda de Iara citada no texto.
4) Qual é o tema central da música?
Elabore no mínimo, três parágrafos, introdução, desenvolvimento e conclusão.
5) Pesquise sobre a importância da
Amazônia para a manutenção da vida.
6) O samba enredo ressalta a importância
da Amazônia e seus mananciais. Analogicamente a isso, Talles de Mileto cita a
água como principio universal (Arakhe) que rege o mundo, discorra o porquê
Tales rompe com a mitologia e, consequentemente, é considerado como o primeiro
filosofo (questão direcionada ao ensino médio).
Leia o texto para responder a questão 07:
Água do Rio Amazonas para o
resto do Brasil
A
escassez de água é um problema que se agrava em todo o mundo, inclusive no
Brasil. O cenário é extremamente preocupante, especialmente no contexto das
mudanças climáticas globais. Segundo a ciência, secas extremas estarão cada vez
mais frequentes ao longo deste século. Devemos nos preparar para isso e não
tratar a seca de 2014 como um evento isolado. Existem alternativas para lidar
com o problema da escassez, sendo algumas consensuais e simples e outras mais
complexas, que exigem estudos de viabilidade.
Comecemos
pelas alternativas consensuais e óbvias. Primeiro, é necessário tratar os
esgotos das cidades brasileiras. É inadmissível que a sétima economia do mundo
trate apenas 38,7% do seu esgoto. Devemos ter uma meta clara para ter esgoto
zero nos rios brasileiros. É necessário também controlar a poluição dos
aquíferos subterrâneos brasileiros. Segundo, é necessário recuperar e restaurar
a cobertura florestal das nascentes dos rios brasileiros. Não podemos assistir
de maneira passiva à morte de rios como o São Francisco. Terceiro, é necessário
melhorar a eficiência do uso da água, reduzindo perdas na rede de distribuição
e reduzindo o desperdício de água nas residências, na agricultura, na indústria
e no setor de serviços.
Devemos
analisar também opções ousadas. Vale observar o que está sendo feito na China.
A China está prestes a concluir a primeira etapa da construção de três
gigantescos canais que aproveitarão água dos principais rios do sul do país
para o norte árido, onde fica a populosa capital Pequim. Esse projeto vai
resultar no aproveitamento de 44,8 bilhões de metros cúbicos de água por ano,
ao custo de 62 bilhões de dólares. A primeira grande obra de transporte de água
na China foi o milenar Canal Central, construído 1409 anos atrás.
A
vazão anual média do Rio Amazonas é de 132 mil metros cúbicos por segundo. A
título de comparação, é 50 vezes maior do que a vazão do Rio São Francisco e
100 vezes superior ao projeto da China.
Proponho
que seja instituída pela Presidência da República uma comissão de alto nível
para analisar esse tema, coordenada por uma instituição de grande respeito
como, por exemplo, a Academia Brasileira de Ciências. Esta comissão deveria ir
à China e à Califórnia para analisar o que está sendo feito e realizar uma
série de debates pelo Brasil. Esse amplo debate deve ter um forte caráter
técnico e cientifico. Depois disso, feitos estes estudos e debates, caberia ao
Governo Federal e o Congresso Nacional receber o relatório e avaliar a
conveniência de transformá-lo em política de estado.
A
análise da viabilidade do aproveitamento da água da Amazônia deve responder
algumas questões essenciais. Quais são as soluções tecnológicas para evitar que
ocorra a invasão de espécies amazônicas nas demais bacias hidrográficas
brasileiras? Qual é o limite de captação de água da Amazônia para evitar
problemas ambientais, incluindo o aumento da salinização da água no estuário?
Como fazer com que os principais beneficiários sejam os segmentos mais pobres
do país? Quais são as soluções de engenharia para transportar a água? Qual
seria o melhor traçado? Qual seria um orçamento aproximado e honesto? Quais são
as tecnologias mais eficientes para atenuar os impactos ambientais, reduzir os
custos e aumentar os benefícios sociais?
O
fornecimento de água da Amazônia para o Brasil não pode cometer erros do século
passado e considerar que a água é uma dádiva da natureza a custo zero. Não há
mais espaço para pensar na Amazônia como sendo um mero fornecedor de benefícios
ao Brasil sem ter nenhuma compensação por isso. A melhor forma de conservar a
Amazônia a longo prazo é valorizar economicamente a floresta em pé. A água dos
rios amazônicos é um subproduto da floresta em pé.
Utilizar
a água do Rio Amazonas é uma alternativa que deve ser analisada com seriedade.
Não devemos embarcar no debate raso que frequentemente encontramos no Brasil.
Não se trata de ser contra ou a favor, como numa discussão sobre futebol numa
mesa de bar. O que defendo é que esta alternativa seja estudada de forma séria,
utilizando o estado da arte da ciência e das tecnologias disponíveis. Além do
desafio do projeto em si, temos o desafio de pensar em longo prazo, de maneira
suprapartidária, acima das vaidades pessoais e institucionais - algo raro no
Brasil. Trata-se de um projeto nacional, não de um programa de governo.
7) De acordo com a apresentação do 9ºB
escreva como os alunos expressaram a importância da Amazônia.
8) O que é cultura? Por que podemos
considerar o carnaval como cultura do nosso país?
9) Pesquise as características do bioma
amazônico.
Responda as questões no caderno!
Bom trabalho.
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